Quando um não quer dois não brigam!
A minha falta de tolerancia de hoje deve-se a este fenómeno que não está relacionado com a raiva, mas sim com o desprezo por terceiros. Basta um gesto brusco, uma palavra desagradável ou um silêncio cortante para sermos atingidos pela dor daquele que declara abertamente estar “de mal” com quem e com quê??? Quem sabe, especificamente com a gente!
A hostilidade é uma energia baseada na agressividade, não quero, nem tenciono, chamar o inimigo para o confronto, disputar um lugar ou uma posição.Afinal não se trata de nenhuma guerra, só pretendo ter o meu sossego, o meu canto. Isto não quer dizer que deva fugir e desdenhar um aviso de agressão. Mas também sou gente, a minha maneira de ser e estar, diz-me que não nos cabe julgar a actitude alheia, mas sim cuidar da nossa. Podemos sempre escolher como agir ao invés de reagir. Mas pela 2ª vez numa semana " abalei , abalei a marmita"! Por natureza, até me acho gentil, prefiro sorrir e brincar a deixar-me provocar, mas hoje...No entanto,não são submissa aos abusos mas talvez não declare assertivamente os limites das situações.
Quero pensar que minha agressividade não é necessariamente uma emoção negativa,foi mais um sentido positivo: força para agir e seguir adiante.Fui genuína, afinal sou um ser humano.Ofereci-me coragem para levantar-me de novo e enfrentar obstáculos. Só não quero sonhar a ouvir “Se não fizeres tudo que eu espero de ti, vais arrepender-te, pois vou me vingar”. Se for dominada pela indignação, perco o autocontrole. De tal forma, a minha própria segurança torna-se ameaçada, entendem?? Quando a intenção é o entendimento, encontramos uma forma de nos expressar que não magoa ou destrói o outro, foi onde chegamos. Ainda assim, é necessário que o outro também esteja amadurecido para fazer o mesmo.
Por fim hoje cresci e aprendi mais um pouco, e tive um pessimo dia de trabalho!


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